quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Imprensa filosófica - R. Barthes

Saiu hoje um artigo no jornal Público sobre a recente publicação de um diário de Barthes. Neste diário estão relatados os sentimentos do Roland sobre a morte da mãe. Pelos vistos a coisa deu polémica. Não conto porquê para vos aguçar o apetite.
E perguntais vós? E onde está o interesse que motiva, inclusive, um
post no blog? A minha resposta é: em lado nenhum. Mas como sou frequentador de jornais diários, e poucas vezes se vê uma notícia sobre um filósofo ou a filosofia (tirando os artigos do Desidério Murcho), cá está um postzinho para celebrar o acontecimento; depois inauguro um novo tag: imprensa filosófica. Ora tomem!

6 comentários:

Nuno Fonseca disse...

Oh pá, tu és tramado! Agora ficamos aqui em pulgas para saber o que raio foi o M. Barthes escrever sobre a mãe. E logo ontem que não comprei a versão impressa...
Seja como for, essa ideia do "tag" da imprensa filosófica é boa, mas não me fales em Desidério Murcho, que esse gajo anda-me a sair uma bela prenda! Não sei se têm acompanhado os últimos posts e a iniciativa de um "Melhor filósofo do séc. XX" (a lembrar aquela palermice dos Grandes Portugueses), senão reconduzo-vos aqui: http://blog.criticanarede.com/

Anónimo disse...

Já vi o blog. E já vi a sondagem. Ainda vou lá deixar um comentário a dizer que faltam lá filósofos. Vou propor o leonardo Coimbra, O uriel da costa (de quem já li um livro!), o agostinho da Silva, o António Sérgio, e o próprio Desidério Murcho. Acho que há uma certa humildade na sua não-candidatura ao lugar de filósofo mais importante do século XX.

Anónimo disse...

OUtra coisa. Não sei se reparaste mas o link para o artigo do Barthes está no post. A edição do público está online, excepto o parte das opiniões (julgo eu).

Nuno Fonseca disse...

Eu, de facto, estou a ficar senil! Eu cliquei e o artigo mas não me pareceu legível. Agora que experimentei novamente, reparei que clicando aparece uma versão resumida do artigo. Mas a senilidade é também porque, há pouco, quando fiz o primeiro comentário, queria fazer notar que a designação de Barthes como filósofo se tornou problemática segundo as últimas discussões (ler posts e comentários) do referido blog.

Quanto às tuas propostas, queria só fazer notar que o Uriel, ainda que estivesse talvez muito à frente no seu tempo, ainda não era do século XX.

Anónimo disse...

Eh pá! Há, de facto, uma leve distorção temporal, mínima. Dizias que estavas senil? E esta, hein?

Anónimo disse...

Relativamente ao post anterior. Estive a ver uns vídeos que sugeriste. Não vi nada decentemente, fui saltando de vídeo para vídeo no youtube. Fiquei maravilhado! Há uma quantidade significativa de vídeos com gente capaz. Há um com o Derrida! Bués mene... Talvez cada grupo de vídeos mereça um postezinho para ficar em arquivo. Talvez...